
05 mar A pedidos
Fim dos anos 80, inícios dos anos 90. São Paulo, SP. Saí para jantar com uns amigos e queríamos comer num badalado restaurante japonês nos Jardins. Entro e vou até o balcão. Pergunto quanto tempo para conseguir uma mesa. Uma moça sentada no banco ao lado se vira e olha para mim (she lookS at me). Eu olho para ela (I look at her) e des-olho. Numa fração de segundos olho de novo. Cindy Crawford!
Lógico que fiquei olhando para ela com aquela cara de “are you who I think you are?” (você é quem eu estou pensando?). Ela só sorriu simpática e eu falei “hi”. Ela respondeu igual: “hi” (oi)! “Why São Paulo?” (porque SP?) perguntei. Ela disse: “work” (trabalho). Pensei, lógico, ela trabalha (“she workS”). “First time?” (primeira vez?). “Not really, third or fourth” (na verdade não, terceira ou quarta). E na minha cabeça: ela vem para o Brasil (“she comeS to Brazil”). “Do you like it?” (você gosta daqui?). “Pretty much, are you Brazilian?” (muito, você é brasileiro?). Legal, ela gosta do Brasil (she likeS Brazil).
Vou parar por aqui.
Quando falamos do presente, de hoje, o verbo depois do “she”, “he” ou “it” ganha um “S” no fim (walkS, talkS, plays etc.), se for depois de “I”, “you”, “we” ou “they” o verbo não muda (walk, talk, play…).
Outra coisa, uma conversa não precisa ter todas as perguntas e respostas completas. É só um papo (“chat”).
Querem saber da Cindy? Eu realmente encontrei com ela, “more beautiful and accessible than in the pictures”, mas nossa conversa não passou da parte em que ela responde com um sorriso ao meu “super confident hi” (oi cheio de confiança) “with a dropping jaw” (de queixo caído).
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