18 abr Heart Attack

Nesta semana as “tips” atrasaram e só vieram na 4ª feira, com “very little English,” por uma boa razão. Estou comemorando (celebrating) meu “birthday” (birth=nascimento , day=dia). Não exatamente o dia em que nasci, mas o que entendi como um renascimento. Embora sem motivos comuns, há exatamente 1 ano tive um infarto (heart attack)! Sem consequências mais graves (no major consequences – lembra do MAJOR?), contudo. 10 dias na UTI para descobrir exatamente o que houve e, até agora, um ano de, no mínimo, muita dedicação exclusiva e cuidados com o musculozinho do peito!
O ponto alto deste caso foi que, enquanto estava na UTI, nada falei pra minha mãe. Achei que o impacto da notícia seria muito ruim. Falava com ela por telefone, do hospital mesmo, como se nada tivesse acontecido. Ao sair do hospital, a convidei para um almoço. Sentei do lado dela e disse, “mãe, há 15 dias me senti mal e pedi para o Marco (meu irmão) me levar ao hospital. Eu tive um infarto.” Ela me olhou incrédula e perguntou: “e agora?” “Agora eu tomo remédio e saro.” E ela, tranquila (peaceful): “Que bom, meu filho.”
Não sei qual seria a reação dela se eu tivesse avisado do infarto lá do hospital, mas ali, no restaurante, tive a certeza de que ter dado a noticia cara a cara (face to face) foi a melhor forma!